quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Raio de Sol

Cada feixe de luz emitido pelo Sol traz-me um leve beijo teu
hoje respiro por pulmões enlouquecidos de fumaças e sons
se a fênix pode ressurgir das cinzas posso afogar meu amor na mais bela dama
nem as rimas de outrora feitas no vão da noite, hoje saem de meus dedos

Enquanto enradia meu rosto, flamejo o amor dos sentimentos não-efêmeros
não pretendo rebuscar essas linhas que escrevo, pois meu amor não é complexo
é simples...e amável, temperamento exorbitante
antes do fim anseio fartar de mais amor para enriquecer tudo o dito e não dito

Como um rosto jovem e belo, coração pulsante, mente brilhante podem não encantar alguém?
Mesmo esta distância não tira o brilho ou, sequer, a beleza desta flor
antes que me disvirtue, procurarei enfatizar meu amor, só meu amor, nada mais.
meu dedo não treme, compreende bem o que penso, rebento de amor.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Caleidoscópio em minha mente

Nunca antes havia me sentido dentro de um caleidoscópio
nem mesmo usei LSD ou lisérgico qualquer que transmita tal sensação
e agora me vem na mente imagens, sons e cheiros que remetem as mais diversas...
diversas o que? Fases, sensações, loucuras e findáveis palavras.

Posso até ser o próprio caleidoscópio sem novidades ou notícias de óutrem,
com ou sem acento, depende muito da referência do lugar.
Admiro os poetas e almejo ser descordial, hoje o sentido não faz sentido
Materialmente falando não se tem o que seu coração pulsa e sim o que as mãos coçam.

Quem sabe eu seja mal compreendido e daí apareça ao menos como louco
pra mim já está de bom tamanho, incomodar os pensamentos alheios,
adotando formas pitorescas ou desvairadas de agir, me faz um ser impar,
podendo até ser par, mas no intento de que seja, no mínimo, primo.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Refletindo paradóxo!


Posso expressar meus sentimentos em linhas entrelaçadas por linguagens esquisitas
sendo que em uma mesquita tem sempre alguém a orar e traduz-se no amor
tal qual a minha dor de te ter nossos braços meus ao longo da distância entorpecida
e descendo a avenida sente a brisa no pomar, apavorado pela chuva que aquece
minha cega mente inerte, aproveitando bem-feitor desta névoa embranquecida
e outra vez na avenida vai subindo sem razão, mas também seu coração 
tem amor pra mais de mil, é vontade do vinil soar frequência baixa e apática, 
como se constrói a tática de uma guerra sem vitória, ou talvez até a glória saiba bem o que dizer.
Ah! Quando eu encontrar você, muito tenho a falar, antes quero te beijar e tocar os teus cabelos,
assim conter anseios de um tempo lá de trás, em que eu, pobre rapaz,
imaginei e esperei...Por fim, como canta um querubim, deixo-te mensagem, 
perto esta camuflagem que reflete o meu voto TE GOSTO!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Na brisa do mar

Deitado sob lençóis de areia pude sentir o sangue em minhas veias
pulsando e correndo ele me impressiona, traz momentos bons à tona
e ainda diz-me dos ventos que outrora sopravam o meu relento.
Assuntos vis não tocam meu ser, eu lírico tenta entender
só encontra superfície desprotegida de sentimentos humildes.

Só escrevo porque sinto que toda letra que escapa
pode até dizer que acaba, mas diz até me ver sorrindo
Quando vou mudar o modo de pensar eu não sei
porém não hei de mentir e esconder meu real foco
nesta vida quero ser, sentir, viver, pedir e ter.

Numa frase resumo a vida, numa vida resumo o mundo
se hoje sou um pobre vagabundo, o sou de forma ríspida
Agora se quer que eu mude e me encontre
termino aqui meu pesar d'um coração que flameja um amor,
embora nem o seja respiro a leve brisa do mar.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

No telefone...te amo muito!

Rapidamente vou escrever minha mais singela poesia
enaltecida pela mensagem que li e reli até dormir
Um dia a gente vai se encontrar
Vou te dar abraços atrasados, beijinhos e carinho sem fim.
Te amo sempre!

Alegria que não me cabe

Estou cansado de toda essa dúvida pairando minha cabeça
Estou submerso por questões e longe de boas respostas
Auto-estima mas parece uma liga do que sentimento

Não consigo olhar para dentro de mim e ver algo bom
estou sucumbido de coisas, devaneios e murmúrios
afogado no pensamento solto minha mente evade meu ser

Coração já não bate intensamente como em outrora
deleito os sabores de uma jovialidade vivida e perdida
o sistema nervoso me ataca e contrái dos meus anseios

Pouca coisa vou pensar quando encontrar minh'amada
alguém que....se quer existe ou....até persiste
chuva cai nos meus olhos e lava a poeira deste mundo vil.

Festival de Inverno de Garanhuns 2010 - Continuação

...Bem, após essa sessão de fotos nos sentamos na grama da praça e continuamos tocando nossos violões, sanfona e triângulo de maneira pacata e mais relaxada. Após um bom tempo decidimos seguir nosso rumo e fomos, a pé, rumo a algum lugar que ainda não sabiamos qual era. Fomos para um parque onde havia uma movimentação intensa, pois era um dos pólos do festival. Inicialmente vivemos algo que foi marcante na viagem: no nosso caminho encontramos uma banda instrumental tocando o velho e tradicional rock 'n roll. Daí nos aproximamos e começamos a interação com os músicos da banda. Elias fez um solo de sanfona, em fiquei fazendo baixo no violão, porém o volume acho que não foi suficiente para alguém ouvir, até mesmo eu, mas estávamos no tom certo, se bem lembro era em Bb (si bemol) e a interação foi cômica e rendeu bons comentários. Em seguida fomos a praça de alimentação, lá mais acontecimentos nos esperavam. Na dúvida do que comer perguntamos à algumas garotas o que elas achavam do pastel que estavam comendo e com simpatia nos responderam e, curiosamente, perguntaram donde vinhamos. Pronto. O suficiente para jovens com hormônios a flor da pele puxarem conversas. Conhecemo-nas e até perdi a fome. Foi um papo curioso e engraçado. Uma das garotas elogiou a todos nós, elas estavam em três. Mas para quem está ansioso nesta leitura ninguém ficou com ninguém, restou apenas o contato e a provável volta à Garanhuns pode completar esse encontro inusitado. Voltando para casa encontramos, enfim, Flávio, que desde de nossa chegada havia sumido. Ele estava acompanhado do grande Irving. Organizamos nossas coisas e infelizmente era chegada a hora de partirmos, mas antes um pit-stop na casa de Íris, dessa vez levamos Marcos e Symara para firmar mais nosso contato em terras desconhecidas. Comemos, registramos o depoimentos de todos os membros ali presente, porém até hoje não tenho notícias deste registro (kkkk).
Bem, após toda aquela despedida triste/alegre tivemos de entrar na Kombi e retornar a nossa realidade fatídica e ilusória. No posto antes de reabastecer a Komboza tiramos mais algumas fotos para registrar esse momento tão feliz na vida de cada um de nós. É, entramos na kombi e não podiamos mais tardar a volta e voltamos cansados e exaustos dessa aventura. Espero que tenham gostado do artigo e até as próximas aventuras.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Festival de Inverno de Garanhuns 2010 - continuação

(...Seguindo...) Após sairmos do Bar do Macilon, fomos em direção a algum lugar desconhecido, pelo menos para mim e para os caras também. Victor estava muito engraçado, pois havia bebido e estava falando pelos cotovelos. Só quem viu, sabe. A caminhada durou até chegarmos numa praça onde acontecera os shows de forró. Chegamos na hora em que muitos estavam indo pra casa. Tentamos entrar na praça, mas já havia fechado, então decidimos voltar para casa e tocar algo. Fomos em mais uma incessante caminhada rumo ao nosso lar. Não lembro bem a hora, mas já passava, acho, das 4hs da manhã. Chegando lá, pareciamos zumbis. Conversamos um pouco, trocamos umas idéias, nos conhecemos um pouco mais e até que chegou a esperada hora, A HORA DE DORMIR. Nos acordamos em torno das 11hs e já iniciamos a preparação para aproveitar o sábado, afinal já era o dia de voltar pra casa. Comemos, tomamos banho (alguns kk), tomamos remédio também e nos arrumamos para ganharmos as ruas de Garanhuns. Elias grudado na sanfona, Eu e Victor revezando um violão, Filipe no outro e Wagner garantindo seu lugar no triângulo, seguidos por Marcos e Symara, nossos guias. Tocamos forró, depois ainda emplacamos um pouco de Deep Purple, mas logo o forró via à tona. Encontramos um bloco de Forró, seguimos, mas não conseguimos ficar juntos ao grupo e seguimos em nossa caminhada rumo ao Relógio. Um fato bem lembrado foi quando paramos no sinal e pedimos dinheiro, mas, sem sucesso, juntamos a grande quantia de R$ 0,00. Quando chegamos no relógio a coisa mudou, lá fomos bem recebidos, muitos pararam para nos olhar enquanto tocávamos grandes clássicos do forró. Pessoas tiravam fotos conosco e tudo mais. Pareciamos uma banda de verdade. Fomos para o relógio registrar esse momento impar em nossas vidas e fomos surpreendidos por uma senhora que perguntou se tirariamos uma foto com sua neta, muito bonita por sinal, não hesitamos e tiramos uma foto com nossa fã desconhecida.
Continua...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Festival de Inverno de Garanhuns - 2010



Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) - 2010

O Festival de Inverno de Garanhuns 2010 teve início em 16 de Julho e término em 24 de julho. Repleto de atrações expressivas no cenário musical nacional e, também, de diversas atividades culturais, tais qual cinema, teatro, poesia, entre outras. No entanto, a nossa passagem se deu entre os dias 23 e 24 de julho e, com certeza, foi marcante em nossas vidas.
O primeiro ponto que faz da viagem algo inesquecível é a forma inusitada e louca a qual fomos. Uma semana antes, na sexta feira, eu estava numa sala de bate papo quando, numa sala de Garanhuns, comecei a conversar com uma garota que se dizia morar lá. A conversa foi tomando rumo e logo o papo foi ficando mais interessante, até que falei que iria para o festival e gostaria de conhecer alguém para me auxiliar pela cidade, junto aos meninos da banda. Symara. Eis o nome da dita cuja, responsável por esse intercâmbio que fizemos nos dois dias que permanecemos lá. Incrivelmente ela nos ofereceu abrigo, pois havia dito que dormiriamos na kombi de Flavio e ela, compadecida de nossa situação, fez o convite. Aceitei sem pestanejar muito e fui, levando mais quatro marmanjos comigo (risoos). Chegando lá, inicialmente, o clima de estranheza tomou conta de ambas as partes, porém tal clima foi quebrado com pouco mais de alguns minutos. Ao chegarmos 'em casa' nos instalamos e a conversa foi rolando e as semelhanças sendo encontradas. A simpatia por nossa parte e parte deles facilitou essa integralização que em pouco tempo pareciamos amigos há um bom tempo. Enquanto isso Flavio já havia se instalado na casa de sua ex-vizinha, Iris, uma grande pessoa que nos acolheu de maneira excepcional. Seu filho, Irving, também nos recebeu de forma surpreendente. Um cara muito alto astral e que ajudou, também, nessa nossa adaptação em território novo.
Depois de arrumarmo-nos saímos em direção à praça Guadalajara, onde estava instalado o palco principal do evento. Chegamos no meio do show dos Paralamas do Sucesso, que contaram com a presença do Presidente Lula e do Governador Eduardo Campos. Em pouco tempo deixamos a praça, pois o show havia acabado e seguimos rumo ao redulto underground de Garanhuns, o Bar do Macilon. Muito bom e semelhante aos melhores lugares do Recife Antigo. Continuamos dando uma volta pela cidade em plena madrugada.
Continua...

terça-feira, 13 de julho de 2010

Desacordo assim!

- Escrevo porque gosto, escrevo porque sinto.
Se em meu coração nada habitasse, o que seria do pobre menino?
- Me sufoco em pensamentos produzidos por amor
hoje o que ostento em meu peito é a clausura desta dor
- Ver-te em braços alheios fez vibrar a minha mente
sinto a luz se apagar tal como o sol poente
- No martírio do poeta não entende a coisa vil
dado motivo para o momento divido meu corpo em mil
- Uma soma que resulta num simples fator comum
como a vida de dois seres simplesmente um a um
- Pestanejo sem sonhar a hora do meu adeus
durmo e espero acordar envolto aos braços teus.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Saudade do futuro

Hoje sinto falta de quando pensava com alegria sobre o futuro
Na verdade, tenho medo do que pode vir com o tempo
o gostinho suave e prazeroso de me transpor em outro momento
hoje dá lugar ao sentimento de tristeza de saber que é chegada a hora de vivê-lo.

Ao longo de meus 20 anos, pude notar como todos mudam, mas não me vejo outro
sou aquele mesmo jovem que aos 14 anos estudava muito e sonhava música
as garotas que antes me atraiam hoje são mães, solteiras ou casadas
enquanto em meu peito reside um menino simples com olhar grandioso

pensar no passado agora trás bons pensamentos
chorar pensando no futuro ainda não é corriqueiro
mas em breve, sim. Por quê?
deve lançar-me em desafios, propostas, dançar, cantar, pular, correr e amar

tenho perdido boa parte de meus bons momentos, sozinho em frente a um computador
escrevendo e lendo, pois não há quem leia tudo que escrevo
um dia, no museu da vida, hei de ser recordado como alguém simples e de coração grande
que amou, viveu, foi feliz e herdou muito.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Não há como negar

"Acordo em meios a lençóis fofos
numa cama que outrora cheiro mofo
se pudesse ter meus olhos em um corvo
daria para pousar sobre teu corpo!

Em sonhos passeando pelo mar
ora não sinto meus pés, pareço flutuar
agora se desse jeito tentar me conquistar
logo, logo, eu sei que vou me apaixonar!!"

sábado, 17 de abril de 2010

Sem compreender

Não me situo novamente nessa esfera excludente
Sob o gole da cachça se celebra autoindepencia de uma mente

Devo aceitar as condições as quais sou submetido
entender definitivamente que não posso ser alguém
perder meu rótulo, minha identidade, minha ideologia.

Intenso pode ser o escuro da curva a seguir
mas com certeza a incerteza e a esperança dã0-se as mãos

Publicado meu bordão, subo até o topo da cadeira e grito:
É hora de dormir! Nos alegremos.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Desiludido

Acordando sinto teu perfume
cintilante aparece-me a fome
travando linguas vou te beijar

Você acorda e nem olha pro céu
encarece de um lindo anel
agora é hora de se levantar

Desiludido vou seguindo
até agora eu estava mentindo
não tem ninguém para acordar

Homem da hora torno-me assim
e já não sei cuidar de mim
penso em quanto eu vou aguentar

palavras que se perdem pelo vento
não há mais tempo para o tempo
agora não dá pra disfarçar

a lágrima que corre no meu rosto
um sentimento de dispojo
eu vou deixar tudo me levar

situações más me confundem
sempre tem alguem que me ilude
não posso mais acreditar

nos dedos simples idéias tolas
já pronuncio pela minha boca
que já chego a hora de dormir

Queimando o mar

Queimando anestesia não tem como ser melhor
ainda mais se desse pleito nos transmutarmos para o pó
Centelha hei de produzir até faíscas irão surgir

Arbusto me agarram, me sufocam e me maltratam
na vida há de tudo que se possa imaginar
já vi até um filme no qual o objetivo era queimar o mar

Incubido de escrever linhas tortas, desordenadas e atenciosas
O poeta não escreve mais por amor à letra ou poesia
simplesmente se alimenta uma fome à mais fonte venenosa

Rebole, caia, chupe, beba, sente e fale
não há nada que me digam que não posso acreditar
diante disso tudo prefiro é queimar o mar.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Na razão do coração

Há muitas possibilidades de se viver bem
optei pela do amor
Com certeza não é um caminho simples e fácil
mas para se obter a tão esperada felicidade
é necessário que passemos por barreiras e provações

Não acho que sei mais que ninguém
nem que aprendi mais ou vou viver mais ou mais e mais
apenas tenho a sensação de que para o amor
não deve haver barreiras e, sim, a razão do coração

Pois conceitos mudam, ideologias também
nenhum ser humano permanece inerte a mudanças
e mudar faz parte da natureza, ou seja, é natural
não devemos temer, apenas aprender

Amar profundamente sem pensar, muito, no amanhã
abraçar, beijar, sorrir, sentir, tocar e viver
verbos que com certeza fazem do coração humano a mais bela máquina
não existe técnicas ou métodos para se amar
simplesmente se ama e se é feliz

Vou vivendo, seguindo, amando e sendo feliz
é o que busco a cada dia que acordo e vejo o sol brilhar
olhar nos olhos da bela moça que me encanta
não deixar-me ofuscar por pensamentos alheios
dormir e sorrir a graça de ser um eterno aprendiz

viva, viva, viva e mais uma vez viva o amor
puro e verdadeiro, detentor de belos momentos
páro por aqui, não estender-me-ei mais
amo porque quero ser feliz e sou feliz porque amo!

As nossas coisas

Mensagens são enviadas e recebidas de maneira abrupta
Entendo algumas, aceito outras e não gosto também

De certo é normal que não gostemos de tudo que vemos
Alternativamente faz-se necessário não darmos atenção a tudo

Uma coisa é certa e não se pode negar
Muitas coisas iremos viver e somente o amor sobreviverá

Bem, há tempos não escrevo e posso equivocar-me
Eternamente amarei e sentirei algo pulsar meu coração
Independente do que venha a me acontecer
Jamais esquecerei que este sentimento é puro
Ornamentado pela beleza do mais simples ser!