quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Alana

E lá vem a Alana,
passeando pelas ruas do recife
elegante e simples, ela vai
dominando todos os olhares
sua pele encanta
e seus cabelos surpreendem
desfila por todas as partes
quando o sol em seus olhos reflete

Alana, longa estrada há de percorrer
até encontrar seu par

Alana, mulher dos sonhos
de longe vem pra perto ficar
não há como evitar
sua grandiosidade lhe convém
suporto em mim apenas ver-te
entras e sais de minha vida
Oh, Alana! não hei de clamar-te
a súplica do encantamento, contida!

Alana, longa estrada há de percorrer
até encontrar seu par

Mas linda, Alana, segue lendo e ouvindo
histórias e contos de seu lugar
sem canções para lhe confortar
do poeta que não lhe escrevera em outrora
que mesmo diante do fato
permanece simpatica e atenciosa
só desvia-se que pode encontrar seu par
numa simples tela, seca, quente e falsa

Alana, longa estrada percorreu
até encontrar seu par

Num zepelin sentia-se rainha
por um momento seu cavaleiro
seguindo ordens da tal nova moça
desesperada pelo mar aos seus pés
num segundo fez-se o mar para ela
na imensidão daquele mundo ela entra
sem esquecer seu tão nobre cavaleiro
que com um toque de lábios, dormiria em paz!